segunda-feira, 30 de junho de 2025

PENSAMENTO ECUMÊNICO AXIOMÁTICO - Teoria e Prática

 

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PENSAMENTO ECUMÊNICO AXIOMÁTICO - PEA

TEORIA E PRÁTICA

 

 

 

 

 

ODE JUSTUS

2025

 

 

 

 

 

Todos os direitos autorais reservados a

Oldemar Justus Fernandes Costa.

SUMÁRIO

PARTE I – A TEORIA

4

1.         Introdução à Teoria do Pensamento Ecumênico Axiomático

5

2.         Conceito do Termo Ecumênico

7

3.         Conceito do Termo Axiomático

9

4.         Como Validar um Axioma

12

5.         A Teoria do Pensamento Ecumênico Axiomático

15

6.         O Poder do Pensamento Ecumênico Axiomático

20

7.         As Drogas do Pensamento Ecumênico Axiomático

23

8.         O Fomento do Pensamento Ecumênico Axiomático

26

9.         O Chamado

29

PARTE II - A PRÁTICA

30

10.     Introdução à Prática do Pensamento Ecumênico Axiomático

31

11.     O que é Praticar um Axioma?

33

12.     A Prática Interior

34

13.     A Prática Familiar

37

14.     A Prática Social

40

15.     A Prática Escolar

43

16.     A Prática Municipal

46

17.     A Prática Federal

49

18.     A Prática Mundial

52

19.     O Fim do Sonho

55

20.     Glossário

57

21.     Sobre o Autor

59

 

 

 

 

 

 

 

PARTE I

 

TEORIA DO

PENSAMENTO ECUMÊNICO AXIOMÁTICO

 

 

  

 

 

Esta teoria foi idealizada por Ode Justus durante um surto de mania e euforia de bipolaridade tipo 1, em setembro de 1996.

 

 

 

 

1. INTRODUÇÃO À TEORIA DO PENSAMENTO ECUMÊNICO AXIMOMÁTICO

Vivemos tempos de extremos. De um lado, avanços científicos, tecnológicos e comunicacionais sem precedentes. De outro, conflitos ideológicos, intolerâncias culturais e crises éticas que ameaçam nossa convivência como espécie. Nunca tivemos tantos meios para nos comunicar e, paradoxalmente, nunca estivemos tão divididos.

Diante desse cenário, surge uma necessidade urgente: reconstruir um solo comum positivo. Um lugar simbólico e ético onde as diferenças possam coexistir sem se anular de maneira a terem um pensamento convergente. Essa busca é o que fundamenta a proposta da Teoria do Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA).

A PEA não é uma religião, nem uma ideologia. É um convite ao pensamento universal positivo, baseado em axiomas éticos, princípios autoevidentes que não dependem de doutrina ou fé para serem reconhecidos como válidos. É uma tentativa de fundar um ecumenismo filosófico e existencial, que vá além das fronteiras da religião tradicional e ofereça à humanidade uma nova base de entendimento mútuo.

Se o dogma impõe, o axioma propõe.
Se o dogma exclui, o axioma acolhe.
Se o dogma divide, o axioma une.

Esta teoria parte do princípio de que é possível pensar de forma ecumênica, isto é, aberta, integradora e universal, e ao mesmo tempo fundamentada em verdades éticas elementares, que se impõem pela razão e pela consciência humana.

O Pensamento Ecumênico Axiomático nasce, portanto, como resposta à fragmentação do mundo moderno, propondo um caminho novo, baseado não em crenças absolutas, mas em verdades éticas compartilháveis. Ele é, ao mesmo tempo, um método de pensamento, uma filosofia de convivência e uma proposta de paz.

Este livro apresenta essa teoria em camadas. Primeiro, define os termos fundamentais: “ecumênico” e “axiomático”. Em seguida, expõe a natureza do Pensamento Ecumênico Axiomático, suas premissas, sua relação com o infinito, com o tempo, com a verdade e com o poder. Por fim, propõe formas de validar, aplicar, proteger e difundir esse novo modo de pensar.

Não se trata de impor uma nova verdade ao mundo. Trata-se de reconhecer aquelas verdades que já estavam aqui, dispersas, fragmentadas, e reuni-las como fundamentos de uma nova consciência coletiva positiva.

Se o mundo pode ser salvo, será por aquilo que nos une, não pelo que nos separa.



 

 

 

 

 

2. CONCEITO DO TERMO ECUMÊNICO

O termo "ecumênico" tem origem no grego antigo oikoumenē, que significa “a terra habitada”, ou mais amplamente, “o mundo conhecido”. Originalmente, referia-se ao império como um todo, a totalidade do espaço civilizacional sob uma determinada ordem. Com o tempo, especialmente no contexto cristão, o termo passou a designar a tentativa de unificação das diferentes igrejas cristãs, visando restaurar a comunhão entre doutrinas e tradições separadas.

No entanto, limitar o ecumenismo à esfera religiosa, e mais especificamente, ao cristianismo, é reduzir seu potencial mais profundo. No coração da palavra “ecumênico” está a ideia de abrangência universal. Ecumenismo, em seu sentido mais pleno, é o esforço humano de reconhecer o outro como parte legítima do mesmo mundo que habitamos.

O Pensamento Ecumênico Axiomático propõe a recuperação e a expansão desse sentido. Vai além do ecumenismo confessional (entre igrejas) e propõe um ecumenismo filosófico e ético, que atravessa religiões, culturas, ideologias e visões de mundo. Um ecumenismo que não exige crença comum, mas sim o reconhecimento de valores fundamentais compartilháveis, representados por axiomas da convivência humana.

 

Do ecumenismo teológico ao ecumenismo existencial

Na história recente, o ecumenismo esteve ligado a fóruns inter-religiosos, conferências teológicas e diálogos entre doutrinas. Mas o século XXI exige algo mais: um ecumenismo existencial, que reconheça que todos os seres humanos independentemente de fé, cor, língua, orientação ou origem, compartilham a mesma condição: somos frágeis, temporais, interdependentes.

Este novo ecumenismo não nasce da concordância religiosa, mas da consciência de que habitamos a mesma cas, o planeta, a história, a humanidade. E que, por isso, não podemos continuar construindo muros onde deveríamos estar lançando pontes.

 

Ecumenismo como atitude, não como doutrina

Neste contexto, ser ecumênico é mais do que aceitar o outro: é escolher conviver com ele em respeito, mesmo quando há desacordo. É perceber que a verdade pode ter múltiplas expressões, sem que isso signifique relativismo absoluto. O ecumenismo, portanto, não é uma nova religião, mas uma ética convergente entre as pessoas e instituições.

É esse espírito ecumênico - amplo, inclusivo, dialogal - que o PEA adota como uma de suas bases. A teoria não exige que ninguém abandone sua fé, filosofia ou tradição. Apenas propõe que todas essas formas de ver o mundo se assentem sobre um chão comum de axiomas éticos, para que o diálogo entre elas seja possível, profundo e transformador.



 

 

 

3. CONCEITO DO TERMO AXIOMÁTICO

O termo “axiomático” vem do grego antigo axiōma (ξίωμα), que significa “o que é considerado digno”, “aquilo que é evidente por si mesmo”. Na filosofia clássica e na matemática, um axioma é uma proposição fundamental que não precisa ser provada, pois é aceita como verdadeira com base em sua clareza, universalidade ou caráter autoevidente.

A filosofia grega, especialmente em Aristóteles, já trabalhava com axiomas como princípios do pensamento lógico. Um exemplo clássico é o princípio da não-contradição: “uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo sob o mesmo aspecto”. Este tipo de axioma não é apenas aceito, ele é necessário para que qualquer raciocínio lógico seja possível.

Na matemática moderna, axiomas formam o ponto de partida de sistemas inteiros. Não se discutem como verdades absolutas em si, mas como proposições fundamentais a partir das quais o restante do sistema se constrói.

No entanto, o Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA) propõe uma ampliação desse conceito: do axioma lógico para o axioma ético e existencial.

 

O axioma como fundamento ético

A pergunta central da PEA é: quais são os princípios éticos que podem ser reconhecidos como verdadeiros sem a necessidade de imposição dogmática?

Esses axiomas não são verdades religiosas, científicas ou ideológicas, são princípios universais de convivência humana, como:

  • Toda vida é digna de respeito.
  • O sofrimento do outro importa.
  • A liberdade de pensamento é essencial à dignidade.
  • O mal se vence com o bem.
  • O amor ao próximo une as pessoas.

Tais proposições não precisam de fé para serem aceitas, nem de provas científicas. Elas se impõem à consciência ética porque são, em si, autoevidentes para qualquer espírito disposto ao diálogo e à empatia.

 

A diferença entre axioma e dogma

É essencial distinguir o axioma do dogma:

AXIOMA

DOGMA

Surge da razão e da ética

Surge da autoridade e da revelação

É proposto ao diálogo

É imposto à obediência

Pode ser aceito por múltiplas tradições

Está preso a uma única doutrina

É base para construir convivência

Muitas vezes, serve para definir fronteiras

O axioma, portanto, não exige submissão, ele convida à reflexão. E quando é aceito, não por medo ou fé religiosa, mas por reconhecimento consciente, torna-se uma ponte entre mundos diferentes, uma base sólida para o pensamento ecumênico.

 

A função dos axiomas no PEA

Na Teoria do Pensamento Ecumênico Axiomático, os axiomas funcionam como alicerces comuns para a construção de uma ética global. São eles que permitem que pessoas de diferentes culturas, credos ou ideologias encontrem um chão comum sobre o qual pensar, dialogar e agir juntas.

Assim como a matemática se edifica sobre axiomas invisíveis, mas fundamentais, o PEA busca reconstruir o mundo humano sobre princípios simples, mas essenciais que ainda podem nos unir, mesmo quando tudo o mais parece nos dividir.



 

 

 

 

4. COMO VALIDAR UM AXIOMA

A força de um sistema axiomático está na qualidade de seus fundamentos. Se um axioma for frágil, obscuro ou tendencioso, tudo o que se constrói sobre ele perde consistência. Por isso, no contexto do Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA), validar um axioma é um exercício de extrema responsabilidade filosófica e ética.

O PEA não aceita axiomas por tradição, autoridade ou revelação. Um axioma, dentro desta teoria, precisa ser reconhecido como universal e autoevidente pela razão humana em diálogo com a consciência ética.

 

Critérios de Validação de um Axioma no PEA

Para que uma proposição seja considerada um axioma ecumênico, ela deve atender, no mínimo, aos seguintes critérios:

 

1. Universalidade Ética

O princípio deve poder ser aceito como válido por qualquer ser humano, independentemente de cultura, religião, nacionalidade ou sistema político.

Exemplo válido: “Toda vida tem dignidade.”

Exemplo inválido: “A minha fé é a única verdade.”

 

 

2. Autoevidência racional

A proposição deve se impor pela clareza, sem necessidade de demonstração ou comprovação externa. Ao ser enunciada, ela deve ressoar com a razão e a sensibilidade como algo verdadeiro por si.

Exemplo: “O amor ao próximo une as pessoas.

 

3. Independência de dogmas

O axioma não pode depender de uma doutrina específica, de uma autoridade religiosa ou de uma visão de mundo fechada. Ele precisa ser reconhecível fora de contextos teológicos ou ideológicos.

Um axioma não deve exigir fé, mas sim lucidez e empatia.

 

4. Capacidade de gerar convivência

O axioma deve ser fértil para o diálogo, para a justiça, para a construção de pontes. A sua aceitação deve contribuir para a melhoria das relações humanas e para a redução de tensões e violências.

Um axioma não serve para vencer discussões, mas para abrir caminhos de entendimento.

 

 

 

5. Coerência com outros axiomas

Dentro do PEA, os axiomas devem se sustentar mutuamente, sem se contradizer. Um novo axioma precisa harmonizar-se com os já reconhecidos, contribuindo para o todo do pensamento.

O ecossistema axiomático deve ser logicamente consistente e eticamente coeso.

 

Validação é um processo racional e coletivo

Ao contrário dos dogmas, que exigem submissão individual, os axiomas do PEA são validados em um ambiente de escuta, diálogo e crítica construtiva. Nenhum axioma é imposto, todos devem passar pelo crivo da razão compartilhada.

O PEA propõe que o ser humano, como ente pensante e ético, tem a capacidade de reconhecer pontos fundamentais comuns à existência, mesmo diante das maiores diferenças culturais.

Validar um axioma, portanto, é um ato de humildade e sabedoria. É reconhecer que algumas verdades não são propriedade de ninguém, porque pertencem a todos.

 



 

 

 

5. A TEORIA DO PENSAMENTO ECUMÊNICO AXIOMÁTICO – PEA

A Teoria do Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA) nasce da urgência de repensar a convivência humana a partir de um novo ponto de partida. Num mundo fragmentado por dogmas, interesses e polarizações, o PEA propõe uma base comum, sólida, racional e ética: os axiomas universais da dignidade, da paz e da convivência positiva.

O PEA é uma filosofia de reconciliação, que busca a união possível, não pela imposição de uma verdade única, mas pela descoberta de princípios autoevidentes e éticos que todas as consciências humanas livres podem reconhecer. Ele parte de uma dupla constatação:

  1. O mundo está dividido, mas todos pertencemos a ele.
  2. A razão humana, em diálogo com a empatia, pode reconhecer verdades essenciais que independem de religião, cultura ou ideologia.

 

O que é o PEA?

O Pensamento Ecumênico Axiomático é:

  • Pensamento: porque nasce do uso consciente da razão, da reflexão crítica positiva e da abertura ao diálogo positivo;
  • Ecumênico: porque transcende fronteiras religiosas, culturais e ideológicas, buscando uma visão ampla e integradora da existência;
  • Axiomático: porque se fundamenta em princípios éticos universais, que não dependem de fé ou prova, mas da clareza com que se impõem à consciência humana.

 

O que o PEA propõe?

O PEA propõe que a humanidade adote uma nova matriz de pensamento baseada em axiomas que possam ser validados pela razão ética e pelo bem comum.

Ele substitui o confronto entre dogmas pelo reconhecimento de verdades mínimas e essenciais para a vida em sociedade.

O PEA nega a negatividade buscando sempre a positividade do pensar, afinal para a evolução algo deve ser negado, no caso do PEA é negada a negatividade.

Trata-se de fundamentar o que é essencial para que possamos viver juntos mesmo com nossas diferenças.

 

Exemplo de axiomas no PEA

Alguns exemplos de axiomas ecumênicos que podem servir de base para essa teoria:

  • A dignidade humana é universal: Todos os seres humanos têm dignidade e valor, independentemente de sua origem, cultura ou crença.
  • A compaixão é fundamental: A compaixão e a empatia são essenciais para construir relações saudáveis e harmoniosas entre as pessoas.
  • A verdade é multifacetada: A verdade pode ser percebida de diferentes maneiras, e é importante considerar múltiplas perspectivas para entender melhor a realidade.
  • A cooperação é essencial: A cooperação e o trabalho em equipe são fundamentais para alcançar objetivos comuns e superar desafios.
  • A diversidade é enriquecedora: A diversidade de culturas, crenças e perspectivas é uma fonte de riqueza e aprendizado para a humanidade.
  • A busca pela sabedoria é contínua: A busca pela sabedoria e pelo conhecimento é um processo contínuo que requer abertura, curiosidade e humildade.
  • A empatia é a base da compreensão: Entender e compartilhar os sentimentos dos outros é fundamental para construir relações saudáveis.
  • A humanidade é interconectada: Todos os seres humanos estão conectados e interdependentes, e nossas ações têm impacto uns nos outros, afinal vivemos no mesmo planeta.
  • A liberdade de pensamento é essencial: A liberdade de pensamento e expressão é fundamental para o desenvolvimento individual e coletivo.
  • A gratidão é uma virtude universal: A gratidão e o apreço pelas coisas boas da vida são universais e podem unir as pessoas.
  • O amor ao próximo une o mundo: o amor ao próximo fundamenta a dignidade, a paz e a convivência ética entre os seres humanos.
  • A busca pela paz é um objetivo comum: A paz e a harmonia são objetivos comuns que podem ser alcançados através do diálogo e da cooperação.
  • A autenticidade é fundamental: Ser autêntico e verdadeiro consigo mesmo e com os outros é fundamental para construir relações saudáveis.
  • A aprendizagem é um processo contínuo: A aprendizagem e o crescimento são processos contínuos que requerem abertura e curiosidade.
  • A solidariedade é uma força: A solidariedade e o apoio mútuo são fundamentais para superar desafios e alcançar objetivos comuns.
  • A compaixão é uma linguagem universal: A compaixão e a empatia podem transcender barreiras culturais e linguísticas.

 

Esses axiomas não são leis ou mandamentos. São pontos de partida éticos que, uma vez reconhecidos, podem orientar decisões políticas, relações sociais, condutas individuais e até o pensamento religioso ou científico.

 

 

Um caminho possível para a humanidade

A PEA não colide com as tradições religiosas, nem combate as ciências, nem se opõe à filosofia. Ela dialoga com tudo isso, oferecendo um terreno comum onde o humano possa se reconhecer no outro, mesmo quando pensa diferente.

É uma proposta de reconstrução da possibilidade de coexistência verdadeira. É um convite à ação racional com espírito fraterno.

O mundo não precisa de uma nova religião. Precisa de uma nova consciência e ela pode começar com o simples reconhecimento de que algumas verdades não se impõem pela força, mas pela lucidez.

Esse é o coração da Teoria do Pensamento Ecumênico Axiomático.



 

 

 

 

 

 

 

 

6. O PODER DO PENSAMENTO ECUMÊNICO AXIOMÁTICO – PEA

Toda teoria que pretende tocar o coração da humanidade precisa ultrapassar os limites da reflexão abstrata e alcançar a vida concreta. A Teoria do Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA) nasce de um compromisso: tornar o pensamento uma força ética e unificadora, capaz de transformar consciências, relações e sociedades.

 

O poder da clareza moral

O primeiro poder do PEA está na sua clareza de princípios. Ao substituir dogmas por axiomas, o PEA permite que o ser humano se oriente sem submissão.

  • O dogma exige crença cega.
  • O axioma convida à lucidez ativa.

Essa mudança sutil é uma revolução silenciosa: o indivíduo deixa de ser seguidor e passa a ser agente moral consciente. Ele não age por medo de castigo ou promessa de recompensa, mas porque reconhece o valor do bem como autoevidente.

 

O poder da união sem dominação

O segundo poder do PEA está no seu caráter ecumênico radical. Ao buscar pontos comuns entre diferentes culturas, filosofias e espiritualidades, ele não impõe uniformidade, mas reconhece a dignidade da diversidade.

A unidade não está na fusão das diferenças, mas na aceitação de que há valores que atravessam todas as fronteiras.

Isso torna o PEA uma força de reconciliação entre povos, religiões, ideologias e classes sociais. Ele aponta para uma convivência baseada não no que nos separa, mas no que é inegável a todos: a dignidade da vida, a busca pela justiça, o direito de existir.

 

O poder de reorganizar sistemas

O PEA é também um projeto de reordenação civilizatória. Ele propõe que a política, a economia, a educação, a ciência e a espiritualidade precisam se submeter a axiomas éticos universais.

Uma política que nega a dignidade humana não é legítima. Uma economia que gera fome é imoral. Uma religião que separa é contraditória.

Assim, o PEA oferece uma bússola ética para revisar os sistemas existentes e propor novos caminhos baseados na equidade, na paz e na sustentabilidade da vida planetária.

 

O poder da autonomia ética

No plano individual, o PEA empodera o ser humano com um poder silencioso e profundo: o de pensar com liberdade e agir com consciência. Ele não diz o que você deve pensar, ele ensina como pensar com base em princípios sólidos, éticos e universais.

O resultado é um ser humano menos manipulável, mais coerente, mais empático e mais disposto a dialogar. Não um crente cego, nem um cético paralisado, mas um pensador em movimento.

 

O poder de regenerar o humano

Por fim, o PEA tem o poder de regenerar nossa humanidade comum. Em um mundo marcado por conflitos, polarizações, fanatismos e desumanizações, essa teoria resgata a base do que nos faz verdadeiramente humanos: a capacidade de compreender o outro sem precisar dominá-lo.

Pensar ecumenicamente com base em axiomas é um ato revolucionário. É dizer: "Eu reconheço em você um ser digno, mesmo que não pensemos igual." E isso, hoje, é uma das maiores potências que podemos gerar no mundo.

O poder do Pensamento Ecumênico Axiomático está na sua simplicidade lúcida e na sua radicalidade ética. Ele não quer dominar, mas iluminar. Não quer impor, mas propor.

E por isso mesmo, seu impacto pode ser imenso. Uma ideia verdadeira, justa e compartilhada tem o poder de mover civilizações.

 

 

 

 

7. AS DROGAS DO PENSAMENTO ECUMÊNICO AXIOMÁTICO – PEA

Toda teoria, mesmo aquela fundamentada nos mais sólidos princípios, enfrenta perigos internos e externos que podem corromper seu propósito. No caso do Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA), essas ameaças são as chamadas “drogas do pensamento”, são vícios, dependências e ilusões que desviam o pensamento da sua função verdadeira: a busca pela verdade, pela ética e pela união.

 

1. Dogmatismo

Não podemos negar um axioma pela fé, mas sim pela razão. Os dogmas não podem ferir uma ética universal, não podem ir contra algo que promova a evolução da sociedade.

 

2. Relativismo extremo

No extremo oposto, o pensamento pode ser intoxicado pelo relativismo, que nega qualquer verdade universal e transforma tudo em opinião subjetiva. Isso cria uma “zona morta” onde nada pode ser afirmado.

O PEA rejeita o relativismo absoluto, pois ele paralisa a ação ética. O desafio é manter o equilíbrio entre a abertura plural e a firmeza dos princípios axiomaticamente sólidos.

 

 

3. Fanatismo da tolerância

A tolerância, valor central no PEA, pode virar uma droga quando se torna tolerância cega, que aceita tudo sem critério, inclusive o que fere a dignidade humana.

Esse fanatismo da tolerância é uma forma de negação do próprio axioma da dignidade universal. O PEA defende uma tolerância responsável e crítica, que sabe dizer “não” quando necessário.

 

4. Autoritarismo intelectual

Outro veneno para o PEA é o autoritarismo intelectual, quando alguém usa o discurso da razão para dominar e excluir.

Isso destrói o espírito ecumênico e o diálogo aberto. O pensamento ecumênico axiomaticamente fundamentado é humilde e acolhedor.

 

5. Inércia e conformismo

Por fim, o pensamento pode ser viciado na inércia, no conformismo passivo, que aceita o status quo por medo ou preguiça.

O PEA exige coragem para questionar estruturas injustas e para agir. O pensamento sem ação é vazio, e a ética sem coragem é uma máscara.

 

 

As “drogas do pensamento” são armadilhas que ameaçam o poder transformador do Pensamento Ecumênico Axiomático. Reconhecê-las é o primeiro passo para manter o pensamento ativo, limpo, livre e forte.

O PEA é um convite à vigilância ética, ao equilíbrio e à prática constante da reflexão crítica positiva, para que a luz dos axiomas não se apague diante do mal do mundo.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8. O FOMENTO DO PENSAMENTO ECUMÊNICO AXIOMÁTICO – PEA

Para que o Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA) não seja apenas uma ideia isolada, mas uma força viva capaz de transformar consciências e realidades, é fundamental entender como fomentá-lo. O fomento é o processo que cria condições favoráveis para que essa teoria floresça, se expanda e se consolide no tecido social e cultural.

 

Educação como base primordial

A educação é o solo fértil onde o PEA pode crescer.

  • Deve ser inclusiva e plural, capaz de apresentar axiomas como fundamentos éticos universais, sem impor dogmas.
  • A educação deve estimular o pensamento crítico, a empatia e a capacidade de diálogo.
  • Promover o conhecimento intercultural e inter-religioso, para que a ideia ecumênica se transforme em experiência concreta.

 

Diálogo contínuo e aberto

O PEA só se fortalece com o diálogo entre diferentes pessoas, grupos e culturas.

  • Incentivar espaços de debate sem preconceitos, onde o axioma se manifeste como ponto de encontro, não de confronto.
  • Valorizar a escuta ativa, a humildade intelectual e o respeito às diferenças.

 

Comunicação clara e acessível

Para chegar a todos, o PEA precisa ser comunicado de forma clara, simples e acessível, sem jargões excessivos ou linguagem elitista.

  • Usar múltiplos canais da mídia tradicional às redes sociais para disseminar seus princípios.
  • Criar materiais educativos, eventos, palestras, livros e mídias digitais que conectem a teoria à vida cotidiana.

 

Construção de redes e parcerias

O fomento do PEA exige a formação de redes colaborativas entre instituições educacionais, religiosas, ONGs, movimentos sociais e órgãos públicos.

  • Essas parcerias potencializam a ação coletiva.
  • Facilitam a integração de axiomas na prática social, política e cultural.

 

Prática e exemplo

Nenhuma teoria se consolida sem prática. O PEA precisa ser vivido no cotidiano:

  • Em atitudes de respeito e justiça.
  • Em políticas públicas baseadas em axiomas éticos.
  • Em projetos sociais que promovam a inclusão e a paz.

O exemplo pessoal e comunitário é a semente que gera transformação real.

Na segunda parte deste livro, exploraremos mais a fundo às práticas do PEA.

 

Renovação e adaptação constantes

Por fim, o fomento do PEA requer que a teoria esteja aberta à renovação e adaptação, respondendo aos desafios e às mudanças do mundo.

  • A axiomatização deve ser dinâmica, acompanhando novos contextos.
  • O pensamento ecumênico deve dialogar com avanços científicos, culturais e sociais.

 

Fomentar o Pensamento Ecumênico Axiomático é cultivar uma nova cultura ética, uma nova forma de existir em comunidade no planeta.



 

9. O CHAMADO

A Teoria do Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA) não é apenas uma construção intelectual. É um chamado para a transformação profunda do pensamento, da ética e da convivência humana.

O desafio

Não basta conhecer essa teoria; é preciso viver seus princípios, aplicá-los no cotidiano e difundi-los com coragem e clareza. A mudança real começa na transformação do olhar, na prática do diálogo e na busca contínua pela ética universal.

A esperança

Vivemos tempos de crises profundas, sociais, políticas, ambientais e espirituais, que exigem respostas novas e ousadas. O Pensamento Ecumênico Axiomático é uma proposta para responder a esses desafios, oferecendo um caminho de reconciliação, racionalidade e respeito.

O convite

Este é um convite a você, leitor e pensador, para que se una a essa jornada.
Para que cultive os axiomas da ética universal, para que pratique o ecumenismo da compreensão e do respeito, para que seja um agente ativo na construção de um mundo mais justo e solidário.

 

“A verdade não é propriedade de ninguém, mas patrimônio de todos. E nela reside o poder maior: o poder de nos transformar e unir.”

 

 

 

 

 

 

PARTE II

 

PRÁTICA DO

PENSAMENTO ECUMÊNICO AXIOMÁTICO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

10. INTRODUÇÃO À PRÁTICA DO PEA

A teoria pode apontar caminhos. Mas é a prática que os torna realidade. Teoria é mapa. Prática é caminhada.

Depois de lançar as bases do Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA) em sua estrutura filosófica, chegou o momento de descer da ideia ao chão, da reflexão ao gesto, da lucidez ao cotidiano. Esta segunda parte do livro é sobre esse desafio: a vivência dos princípios universais que unem a humanidade baseado em verdades autoevidentes.

O Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA) não nasceu para ficar parado nas páginas de um livro. Ele foi criado para ser vivido. E viver um pensamento significa colocá-lo em movimento, transformando princípios em atitudes, e valores em escolhas concretas.

A prática é o momento em que o axioma deixa de ser um conceito e se torna uma ação, um gesto, uma postura diante do mundo. É ali, no cotidiano, onde ninguém aplaude, que se revela o verdadeiro compromisso com a ética ecumênica.

Porque não basta dizer que “toda vida tem valor”. É preciso agir como quem sabe disso. Não basta defender o diálogo. É preciso escutar de verdade.

A prática nasce da certeza de que os axiomas só têm sentido quando se tornam presente no mundo. E que o pensamento ecumênico só tem valor quando gera mudança real, começando por dentro e irradiando-se por todos os níveis da convivência humana.

A partir de agora iniciamos o desenvolvimento de uma espécie de manual de prática ética, construído passo a passo: da prática interior, onde tudo começa, até a possibilidade de uma prática mundial, onde tudo pode convergir.

Cada capítulo propõe uma esfera de atuação onde os axiomas do amor, da dignidade, do respeito e da consciência podem ser aplicados: no lar, na escola, na política, nas relações humanas e até nos desafios da humanidade global.

A prática do PEA não é uma fórmula pronta, mas uma atitude constante. Ela exige coragem, vigilância e vontade de melhorar o mundo começando pelo próprio pensamento.

A partir daqui, caminharemos juntos com os pés no chão, os olhos abertos e o coração guiado por verdades autoevidentes que nos lembram quem somos, e quem ainda podemos ser.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11. O QUE É PRATICAR UM AXIOMA?

É agir com base numa verdade universal, mesmo quando não é conveniente.

É escolher o respeito ao invés do egoísmo, mesmo quando se tem poder.

É lembrar que o outro tem dignidade, mesmo quando se discorda dele.

É pensar antes de reagir, e reagir com consciência.

Praticar um axioma é dar forma concreta à verdade interior.
É tornar visível, através de ações, aquilo que já sabemos ser certo.

Ninguém prática perfeitamente o tempo todo. A prática exige treino. Exige vigilância. Exige humildade.

O pensamento ecumênico axiomático nos ensina que a prática é contínua, não finalizada. Assim como o infinito, ela não se encerra, apenas se aprofunda.

Por isso, nesta parte do livro vamos da prática da vida interior à política mundial. Porque o pensamento que não chega ao mundo não serve ao mundo. E o axioma que não se manifesta morre na teoria.

 

 

 

 

12. A PRÁTICA INTERIOR

Se todo pensamento tem o poder de construir ou destruir, então a verdadeira revolução começa nas reflexões dos pensamentos.

A Prática Interior no Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA) é o primeiro e mais fundamental exercício. É o enfrentamento íntimo contra os venenos que distorcem a lucidez ética e bloqueiam a presença dos axiomas em nós.

Antes de pregar, é preciso purificar. Antes de agir no mundo, é preciso agir sobre si.

 

As Drogas do Pensamento Interior

No PEA, o pensamento não é apenas uma função cerebral: é um espaço sagrado da consciência. É ali que os axiomas se revelam e é ali também que as “drogas do pensamento” tentam se alojar.

Pensar com verdade é resistir à contaminação mental do mundo. E essa contaminação tem nome: As Drogas do Pensamento Interior.

As drogas do PEA não são substâncias químicas, são ideias, emoções e padrões que atuam como tóxicos silenciosos da consciência.

Na prática interior, devemos reconhecê-las com coragem:

  • Ódio: o oposto do reconhecimento do outro.
    Destrói o axioma da dignidade universal.
  • Guerra: interna ou externa, cria separação.
    Rompe a unidade possível entre pensamento e paz.
  • Rancor: apego ao passado ferido.
    Impede o tempo de se tornar presente ético.
  • Egoísmo espiritual: disfarça superioridade sob aparência de sabedoria.
  • Etc.

 

Praticar é purificar

A prática interior é acima de tudo purificação do campo de pensamento. Não há lucidez axiológica onde há mágoa enraizada. Não há compaixão ecumênica onde há medo do outro. Não há clareza onde o ódio faz morada.

Por isso, praticar é observar com coragem o que se pensa. É escolher o axioma, mesmo quando o impulso é o oposto.

 

Exercício: Meditação Axiomática

Escolha um axioma. Por exemplo:

“O Amor ao próximo é a solução do mundo.”

Repita-o em silêncio. Sinta seu corpo, sua mente, sua emoção reagirem. Veja o que resiste a ele. Veja o que nele se ilumina.

Esse exercício, quando repetido com honestidade, transforma o ser de dentro para fora. É uma prática espiritual sem dogma. É uma oração silenciosa da razão ética.

 

O eu como ponto de partida

Mudar o mundo sem mudar o eu é ilusão. O PEA começa no eu que pensa, que observa, que decide. A prática interior não exige perfeição. Ela exige presença. Ela exige verdade. Exige constância. Porque só quem pratica por dentro pode ser ponte por fora.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

13. A PRÁTICA FAMILIAR

 

A família é o primeiro espelho onde o ser humano se reconhece.
É onde aprendemos ou desaprendemos a amar, a escutar, a respeitar e conviver.

Por isso, a prática ecumênica axiológica é fundamental nesse território complexo e sagrado: o convívio familiar.

Não existe transformação do mundo sem transformação no lar. É dentro de casa que se planta (ou se intoxica) o pensamento do futuro.

 

A família como microcosmo da humanidade

A diversidade está na família. O conflito está na família. A dor, a cura, a diferença, muitas emoções, sentimentos e traumas começa na família.

Se não conseguimos sustentar um axioma entre quatro paredes, como fazê-lo diante de povos, religiões ou culturas inteiras?

Praticar a ética ecumênica na família é aplicar os axiomas onde o emocional é mais intenso e onde o perdão, o respeito e o cuidado são verdadeiramente testados.

 

As drogas do PEA no lar

Muitas vezes, o que destrói a família não são os erros, mas os vícios mentais que se instalam entre os afetos:

  • O rancor: que alimenta mágoas passadas, congelando relações.
  • O egoísmo: que exige do outro aquilo que não oferece.
  • A repetição do karma familiar: o ciclo do “sempre foi assim”, que justifica a falta de mudança.
  • O autoritarismo disfarçado de proteção.
  • A indiferença.

A família intoxicada por essas drogas é solo infértil para axiomas.

 

Axiomas familiares

Para purificar esse espaço e cultivar um convívio mais lúcido, alguns axiomas podem ser praticados como fundamentos da vida familiar:

“A escuta é mais importante que o grito.”

“Cada ser tem direito a existir com sua verdade.”

“Não há hierarquia no amor: há presença e respeito.”

“A verdade que destrói não é axioma, é o ego.”

“O amor une a família.”

 

Esses princípios não devem ser apenas ditos, mas vividos no dia a dia, nas conversas, nos silêncios, nas refeições, nos perdões.

 

Ferramentas práticas

Algumas atitudes práticas que favorecem a aplicação do PEA na família:

  • Rituais de escuta: momentos regulares de fala livre e empática entre todos.
  • Acordos éticos coletivos: o que todos valorizam e devem manter.
  • Responsabilidades compartilhadas: onde o cuidado não é tarefa de um, mas de todos.
  • Espaço para o diferente: aceitar crenças, caminhos e jeitos distintos.

 

A família não precisa ser perfeita. Mas precisa ser um lugar onde axiomas sejam possíveis. Se há um lugar no mundo onde o respeito deve nascer, é ali. Onde o amor não é dogma, mas decisão. Onde o outro não é um problema, mas um espelho sagrado.

Se conseguimos praticar o ecumenismo axiológico em casa, já demos mais um passo para curar o planeta.

 

 

 

 

 

14. A PRÁTICA SOCIAL

Depois de purificar o pensamento e a convivência familiar, é hora de ampliar o círculo. A Prática Social no Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA) é o exercício da ética nos espaços públicos, comunitários, coletivos, onde o “eu” encontra o “nós”.

A sociedade é a extensão da consciência coletiva. Se cada um age a partir de axiomas éticos, a convivência se eleva. Mas se agimos movidos por dogmas, egoísmos e rancores, construímos muros em vez de pontes.

 

O outro como extensão do eu

A prática social exige que o pensamento saia da zona do afeto familiar e entre no terreno da diferença, afinal na sociedade:

  • Encontramos quem pensa diferente.
  • Enfrentamos injustiças estruturais.
  • Somos postos à prova constantemente.

O axioma é uma bússola num mundo perturbado, para muitos perdido.

 

Drogas sociais do PEA

As drogas do PEA se manifestam com força no tecido social:

  • O preconceito.
  • A indiferença.
  • O julgamento pessoal.
  • O fanatismo político, religioso ou ideológico.
  • A violência.

Essas drogas minam a confiança social e criam separações intransponíveis, é a negação da própria essência do ecumenismo.

 

Princípios ecumênicos na sociedade

Aplicar o PEA no convívio coletivo é praticar princípios como:

“Toda pessoa tem o direito de existir com dignidade, mesmo que pense diferente de mim.”

“Ninguém é melhor por nascer onde nasceu, falar o que fala ou crer no que crê.”

“O sofrimento do outro me diz respeito.”

Esses axiomas não são utopia: são necessidades éticas da nossa sobrevivência civilizatória.

 

Caminhos práticos

  • Escuta ativa em espaços públicos: ouvir antes de reagir.
  • Diálogo entre opostos com base em valores universais.
  • Apoio a causas que promovam dignidade (paz, inclusão, justiça social).
  • Combate ético e não violento às injustiças.
  • Promoção da empatia como cultura social.

 

Praticar o PEA socialmente é ser presença ética no mundo. Não é sobre concordar com todos, é sobre respeitar todos. Não é sobre se calar diante do erro, é sobre agir com consciência, e não com raiva.

Quando o pensamento se torna ecumênico e axiomático nas ruas, nas redes, nas conversas, ele começa a redesenhar a sociedade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

15. A PRÁTICA ESCOLAR

A escola é mais do que um lugar de ensino. É o espaço onde mentes e corações em formação se encontram. Ali, o que se aprende vai além das matérias: aprende-se o mundo, o outro, a si mesmo.

Se queremos transformar o futuro, precisamos começar pela sala de aula.

 

A escola como laboratório do ecumenismo

Na escola convivem crianças e jovens de diferentes origens, religiões, culturas, condições sociais e histórias familiares. É o ambiente onde a diversidade é inevitável, e por isso é o espaço ideal para viver o ecumenismo como prática e não como discurso.

Ensinar a respeitar é tão importante quanto ensinar a somar.
Ensinar a escutar é tão valioso quanto ensinar a escrever.
Ensinar a pensar é mais urgente do que apenas repetir.

 

Drogas do PEA no ambiente escolar

Infelizmente, o ambiente escolar muitas vezes reproduz as drogas sociais e familiares do pensamento:

  • O preconceito entre alunos e professores.
  • O autoritarismo disfarçado de disciplina.
  • A exclusão do diferente.
  • A competição desenfreada, que gera arrogância ou medo.
  • O silenciamento da voz do aluno em nome da “ordem”.

Essas práticas contradizem os axiomas e perpetuam um modelo de educação que forma obedientes, não pensadores.

 

Princípios axiomáticos na escola

O PEA propõe que a escola seja um espaço onde os axiomas sejam criados, pensados, trabalhados e vividos na prática pedagógica e relacional, como:

“Toda criança tem direito à escuta.”

“A aprendizagem deve servir à vida, não à nota.”

“Ninguém aprende sob medo.”

“O saber que exclui não é saber: é poder travestido.”

“O amor ao próximo transforma a sociedade.”

Esses princípios devem orientar não só os conteúdos, mas também as relações entre alunos, professores, pais e gestores.

 

Caminhos práticos

  • Formação docente em ética, diálogo e escuta ativa.
  • Criação de espaços de fala e reflexão entre alunos.
  • Projetos interdisciplinares sobre diversidade e empatia.
  • Currículos que incluam pensamento crítico, filosofia e espiritualidade sem dogmas.
  • Avaliações que valorizem o processo, não só o resultado.

A escola, segundo o PEA, não deve apenas formar profissionais. Deve formar seres humanos conscientes, éticos e capazes de agir com base em princípios universais.

A educação é a prática onde o ecumenismo se torna semente. É ali que o futuro começa a pensar diferente. Se uma escola ensina o respeito, a empatia e o valor da vida, ela já está mudando o mundo. Precisamos formar pensadores ecumênicos axiomáticos, seres preparados para transformar, não repetir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

16. A PRÁTICA MUNICIPAL

Se a prática começa dentro de nós e se expande pela família, pela sociedade e pela escola, o passo seguinte é aplicá-la na estrutura organizacional que governa o cotidiano das pessoas: o município.

A cidade é o território da vida real, onde se anda, se trabalha, se convive, se sofre e se espera. É ali que a ética se transforma em lei, serviço, decisão e ação pública.

 

O município como organismo vivo

Cidades não são apenas conjuntos de ruas, prédios e repartições. São organismos sociais, compostos de comunidades interdependentes.

Aplicar o PEA na esfera municipal é tratar a cidade como corpo ético coletivo, onde cada cidadão tem um papel e os gestores, uma responsabilidade ética.

Uma cidade justa é aquela que pensa e age com base em axiomas, e não apenas em interesses ou partidos.

 

As drogas do PEA na política local

O poder local, quando desconectado dos princípios éticos, se torna espaço fértil para as drogas do pensamento coletivo:

  • A corrupção disfarçada de “jeitinho”.
  • A indiferença com os mais pobres.
  • As brigas e guerras entre grupos e interesses.
  • O rancor político que destrói a possibilidade de diálogo.
  • O ego do cargo que se sobrepõe ao bem comum.

Esses vícios corroem a gestão pública e afastam a cidade de sua função mais nobre que é cuidar da vida.

 

Axiomas para a cidade

O PEA propõe uma cidade baseada em princípios universais como:

“A dignidade não pode ser negada por endereço.”

“O espaço público é sagrado porque é de todos.”

“Gestão é cuidado e cuidar é um ato ético.”

“O diálogo entre opostos constrói a cidade que permanece.”

Governar com axiomas é reconhecer que as decisões públicas devem servir à vida comum, e não aos grupos de poder.

 

Caminhos práticos para o PEA municipal

  • Códigos de conduta ética baseados em princípios universais.
  • Orçamento participativo com escuta ativa das comunidades.
  • Educação ética e ecumênica como política pública.
  • Programas de reconciliação entre grupos sociais e religiosos.

 

O município é o espaço onde a ética encontra o concreto: o buraco na rua, a fila do hospital, o abraço na praça, o grito de socorro e o silêncio do abandono.

Praticar o PEA no governo local é fazer da cidade uma extensão do cuidado. É transformar gestão em missão, política em serviço, e o cargo em canal de justiça.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

17. A PRÁTICA FEDERAL

O Estado, enquanto entidade que organiza a nação, carrega em si uma missão sagrada: garantir o bem comum com justiça, dignidade e equidade. Quando essa missão se desconecta de princípios éticos universais, a nação adoece.

A Prática Federal do PEA é o chamado para que o governo nacional seja mais do que gestão de poder: que seja instrumento da consciência coletiva.

 

O Estado como espelho da ética (ou da sua ausência)

Um país é a soma de milhões de consciências. Mas quando essas consciências elegem representantes que negam os axiomas, a estrutura se torna um reflexo do pior, e não do melhor que o povo pode ser.

O Estado deveria ser o guardião da dignidade de todos. E os axiomas deveriam ser a medida de todas as políticas públicas.

 

As drogas do PEA de um país

No campo federal, as “drogas” que bloqueiam o pensamento ético são institucionalizadas:

  • A guerra ideológica travestida de patriotismo.
  • O rancor histórico usado como arma política.
  • O ódio legitimado como discurso de poder.
  • Desigualdade grande e desenfreada.
  • A máquina pública usada para alimentar interesses particulares.

Esses vícios estruturais perpetuam o sofrimento e distorcem a missão essencial do Estado de proteger a vida com justiça.

 

Axiomas para o Estado

Um Estado ecumênico axiomático deve se reger por verdades fundamentais como:

“A justiça deve valer para todos igualmente.”

“O poder público existe para servir, não para dominar.”

“A paz nacional se constrói com respeito às diferenças.”

“Nenhuma lei é justa se fere a dignidade de um cidadão.”

“O melhor caminho é um só, com axiomas.”

Esses princípios devem ser a base das constituições, das políticas e das decisões legislativas.

 

Caminhos práticos para o PEA no país

  • Constituições inspiradas em direitos axiomáticos, não dogmas ideológicos.
  • Reformas estruturais que busquem equidade real.
  • Órgãos de Estado que funcionem com ética, transparência e humanidade.
  • Promoção ativa do diálogo nacional entre crenças, culturas e saberes.
  • Educação política baseada em pensamento crítico e responsabilidade moral.

 

Quando o Estado se torna cego ao sofrimento, ele deixa de ser Estado. Quando a lei é escrita sem alma, ela se torna arma.

A prática federal do PEA é o sonho de um país que se governa por princípios, e não por interesses. Onde o governo é um servidor do povo e a ética sendo a base de suas ações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

18. A PRÁTICA MUNDIAL

A Terra é a casa comum. A humanidade, uma só família.

A Prática Mundial do Pensamento Ecumênico Axiomático é um chamado à consciência planetária. Um convite para que os axiomas não sejam apenas princípios filosóficos, mas estratégias éticas para preservar a vida, sustentar a paz, impedir o colapso civilizatório e unir a humanidade.

Ou a humanidade escolhe o axioma ou sucumbe ao dogma, à guerra, à destruição, ao Apocalipse.

 

A crise da humanidade é crise de pensamento

Nunca estivemos tão conectados e, ao mesmo tempo, tão divididos. Nunca produzimos tanto conhecimento e, ainda assim, vivemos imersos em ignorância emocional, intolerância e irracionalidade. Essa contradição expõe o vazio ético de nosso tempo. O mundo globalizou mercados, redes, tecnologias, mas não globalizou o respeito, a escuta e a dignidade.

Os axiomas devem ser de todos, o pensamento ecumênico é global por essência.

 

As drogas do PEA em escala global

O planeta hoje sofre os efeitos de drogas enraizadas nas estruturas globais:

  • A guerra como solução política.
  • O ódio institucionalizado em discursos nacionalistas.
  • O colonialismo, a escravidão e a desigualdade.
  • O ego global que explora recursos naturais como se o planeta fosse propriedade particular.
  • O rancor entre nações, religiões e povos.
  • A tensão midiática.

Esses venenos bloqueiam qualquer possibilidade de unidade real.

 

Axiomas planetários

Para curar a Terra e reconciliar os povos, o mundo precisa reconhecer princípios universais como:

“O amor ao próximo une o mundo.”

“Nenhum povo é superior a outro.”

“A dignidade humana é maior que qualquer fronteira.”

“A paz entre nações começa com o respeito entre as diferenças.”

“O planeta é vida compartilhada e não disputada.”

 

O PEA propõe uma ética planetária, que una ciência, espiritualidade, política e cultura num pacto de sobrevivência e amor.

 

Caminhos práticos do PEA mundial

  • Instituições internacionais pautadas por princípios axiomáticos.
  • Diplomacia ecumênica: diálogo entre culturas sem imposição.
  • Educação global para a paz, com base em axiomas e não dogmas.
  • Acordos climáticos e sociais baseados no valor universal da vida.
  • Movimentos sociais que unam causas locais à ética global.

 

A Terra não precisa de mais armas. Precisa de mais escuta.
O mundo não precisa de novos impérios. Precisa de novos princípios.

A prática mundial do Pensamento Ecumênico Axiomático é o ato mais ousado da razão ética, é uma esperança real da humanidade está naquilo que nos une e não naquilo que nos separa.

 

 

 

 

 

19. O FIM DO SONHO

Durante séculos, falar de paz, unidade, dignidade universal e ética pluralista soou como um sonho distante. Uma utopia reservada aos filósofos, aos místicos, aos inocentes.

O fim do sonho não é desilusão. É concretização. É quando a ideia desce do pensamento e pisa no chão. Quando o axioma deixa de ser conceito e vira cultura. Quando o ecumenismo deixa de ser discurso e vira convivência.

O sonho se encerra quando já não é necessário sonhá-lo, porque já se vive sua verdade.

 

O que é o fim do sonho no PEA?

  • É ver escolas ensinando a paz e a empatia.
  • É ver políticos guiados por princípios e não por ambições.
  • É ver as religiões dialogando, não duelando.
  • É ver famílias reconstruídas pelo amor, pelo respeito e perdão.
  • É ver o planeta tratado como lar de todos, não como recurso particular.
  • É ver o ser humano, enfim, reconhecendo o valor de outro ser humano.

Este é o fim do sonho: a chegada da realidade que esperávamos acordados.

 

Mas ele só se cumpre com prática

Não há mágica. Não há milagre. Há ação cotidiana, ética consistente e pensamento lúcido.

O fim do sonho exige pessoas dispostas a viver a verdade, mesmo que em silêncio. Mesmo que em minoria. Mesmo que contrariando os sistemas que ainda insistem em dormir.

A Teoria do Pensamento Ecumênico Axiomático começou num surto. Transformou-se em livro, depois em prática. E agora, está pronta para habitar o mundo.

Este é o fim do sonho. E o começo da realidade que sonhamos juntos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

20. GLOSSÁRIO

Axioma
Princípio fundamental considerado autoevidente, que serve como base para construir um sistema lógico ou ético. No PEA, é um valor universal que orienta o pensamento e a ação.

Dogma
Proposição imposta como verdade absoluta e inquestionável, geralmente por instituições religiosas ou políticas, que não admite dúvida nem contestação.

Ecumenismo
Movimento ou atitude que busca a unidade e o diálogo entre diferentes religiões, culturas e crenças, valorizando o respeito à diversidade.

Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA)
Teoria criada por Ode Justus que une o ecumenismo à axiomatização da ética e do pensamento, propondo princípios universais para a união humana baseada na razão, no respeito e na ética.

Princípio Ético Universal
Valor ou regra que é reconhecido como válido e justo por todas as pessoas, independentemente de suas crenças culturais, religiosas ou pessoais.

Relativismo
Visão filosófica que nega a existência de verdades universais, defendendo que a verdade depende do ponto de vista ou contexto.

Tolerância Responsável
Atitude de respeito e aceitação das diferenças, que reconhece limites éticos para preservar a dignidade humana e a justiça.

Dialogicidade
Capacidade e prática de engajar-se em diálogo aberto, respeitoso e construtivo com diferentes pontos de vista.

Unidade na Diversidade
Conceito que reconhece a coexistência harmônica de diferentes culturas, crenças e ideias, mantendo a diversidade sem perder a comunhão ética e humana.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

21.  SOBRE O AUTOR

Oldemar Justus Fernandes Costa, também conhecido como Ode Justus, é o idealizador e criador da Teoria do Pensamento Ecumênico Axiomático (PEA).

Nascido em Curitiba, Brasil, em 10 de outubro de 1971, dia internacional da saúde mental.

Contato com o Autor: oldemarjustus@gmail.com

 

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